domingo, 11 de julho de 2010

E surge um povo!

Por: Yitzchak Ben Yossef

Às margens de uma metrópole, envolta pela opulência petroquímica e um complexo automotivo... surge um povo.
Um povo que tem suas origens no antigo oriente precisamente do rio do Egito ao grande Eufrates, das extremidades do deserto de Edom aos montes de Hor, uma região que é banhada ao oeste pelo Mediterrãneo e agraciada por ser o berço da existência humana. Um povo guerreiro que fez do terrível deserto um cúmplice, da escuridão da pele uma marca e da determinação uma bandeira empunhada ante as vozes estrondosas que se comportam como verdadeiros Shofarot prontos a romperem quaisquer muralhas.
Um povo em que cujas mulheres são talhadas para o trabalho e doçura, pela brônzea resistência física e sensibilidade maternal. Mulheres sábias plenamente conscientes de sua importância e certas de sua primazia em quaisquer assuntos. Senhoras de seus desejos e sonhos. Que trazem ao ventre a perpetuação de uma nação.



Um povo regido por Leis, mandamentos, estatutos, princípios e juízos. Um povo nutrido por sentimentos capitaneados pela observância e fidelidade aos pronunciamentos que orientam a vida em todas as suas dimensões. Surge um povo com disciplina alimentar certo de que aquilo que deve ser consumido tem intrínseca relação com a qualidade de vida ansiada.
Um povo cônscio de sua identidade. De sua importância e real significância como portadores da Verdade. Que é sustentado por três princípios: Um Único Criador, uma única Lei e uma só Terra.
Surge um povo. Um povo distinto de qualquer outro. Que traz por herança um universo axiológico determinado por Aquele que É o princípio de tudo. Que não teme a rejeição, incompreensão ou negação. Que está além dos séculos, porque é fruto do próprio Senhor da Eternidade. Que não disputa pedestal religioso por entender que tudo aquilo que não seja O Nome não tem siguinificado real. Que possui comportamento “estranho” ao mundo insensato e obscuro. Que não convence, converte ou constrange, mas essencialmente vive!
E surge um povo, auto denominado AVRAHAMITA. Distante de tudo aquilo que existe. Que tem os pés fincados em uma Terra distante que um dia será recuperada e finalmente sanada da prostituição a qual é submetida.
De fato e direito ressurge os verdadeiros herdeiros da Torá. Ressurge um POVO.

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